quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vacina contra doenças empresariais

Prezados, bom dia. Antes de mais nada peço desculpas por ter ficado fora do ar por tanto tempo. Pretendo retomar começando hoje! Acho que posso contribuir humildemente para compartilhar algumas experiências com o intuito de ajudar. Vamos lá!

A ideia hoje seria falar um pouco sobre algumas doenças em empresas e algumas formas de evitar a contaminação! Não se trata, inicialmente de um assunto médico, mas que pode decorrer para tal!.

Percebemos no dia a dia que tem algumas empresas que estão doentes com doenças como: " resultite' , síndrome da carne moída, indiferença, chefe explosivo, etc. Essas doenças existem de forma localizada, em algumas profissionais da organização, alguns executivos, mas que se disseminam por muitos...está no ar, é só respirar que você, inicialmente espirra, tosse e depois... pronto, já está contaminado... Muitas vezes você acha que nada pode fazer para mudar a organização, ou que não adianta, etc. Bem, acho que sempre adianta fazer algo, mínimo que seja e sem estardalhaço (assista ao filme " A vida fabulosa de Amelie Poulan" e verá que sempre dá para fazer algo); mas hoje queria falar apenas de algumas ideias de, primeiro, como não se contaminar (muito). Exemplo, encarando que alguns exercícios e técnicas podem ser aplicadas, a primeira: distanciamento (ou abstração). Como é isso? Quando vir uma situação do seu chefe dando bronca em todos em público e você acha que ele está errado, pare! tente se abstrair do cenário, olhar-se de fora do quadro, analisando, se vendo de fora, como se estivesse em um filme. Quando você está fora, tudo fica mais fácil, menos emocional. A sua reação será mais controlada e minimizará as bobagens eventualmente ditas. Você poderá até contestar o que está sendo dito, e o fará de uma forma mais controlada, sem chegar no final da frase quase o xingando ou pedindo demissão ou outra reação de " homem bomba" :)
Pronto primeiro exercício: Abstração. Parabéns, " avance 2 casas" .
Nos próximos dias, falaremos mais.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Convívio de Gerações

Qual é a sua tribo? Se você até agora conviveu quase que exclusivamente com gente igual a você, privilegiando a aproximação com pessoas da sua tribo, prepare-se porque isso vai mudar. O ingresso no mercado de trabalho traz uma realidade bem distinta e o coloca muito próximo das outras gerações, as mesmas a que pertencem seus pais, aqueles primos mais velhos ou mesmo seus avós. Claro, a interação se dá em um patamar diferente do que é a relação familiar, porém exige, da mesma forma, maturidade para fazer das incongruências um fator positivo de aprendizado e evolução para todos.
As empresas que acreditam de fato no valor da diversidade sabem que ela inclui o conflito positivo entre as gerações. Pena que, na prática, muitas vezes esse embate se transforme em duelo. Isso ocorre porque as partes teimam em não enxergar o ponto de vista alheio. De um lado, os que estão há mais tempo no jogo resistem ao novo; de outro, há a impaciência dos mais jovens, a chamada Geração Y, uma turma que cresceu no embalo da instantaneidade da Internet, em um mundo onde tudo ocorre online e em tempo real.
A verdade é que, hoje, quatro grupos geracionais interagem nas estruturas corporativas e, juntos, precisam buscar resultados em um ambiente de altíssima complexidade. Ocupando os postos de maior responsabilidade estão os Baby Boomers, pessoas nascidas no pós-guerra e que ingressaram no mercado de trabalho entre meados da década de 60 e fins dos anos 70. Não é exagero afirmar que se tornaram os maiores workaholics da história recente.
Um presença forte é a da Geração X, que veio logo a seguir. Como uma espécie de antídoto aos padrões anteriores, os nascidos entre 1961 e 1979 buscaram dar ênfase ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Primeira geração de maior preparo acadêmico e experiência internacional, mostrou-se mais cética em relação às empresas. A lealdade foi perdendo força na mesma proporção em que as organizações se viram impossibilitadas de garantir a segurança que ofereciam no passado.
Senso de lealdade, disciplina e respeito pela autoridade, aliás, caracterizam um terceiro grupo que ainda encontra remanescentes nas estruturas de algumas empresas. São os Tradicionais, nascidos até 1946, que se mantêm ativos graças ao aumento da expectativa de vida. É de se imaginar as distâncias que precisam ser percorridas e os esforços necessários para compatibilizar realidades tão distintas, ainda mais quando entram em cena os Y, reivindicando maior autonomia de ação e de opinião.
Olhando para os últimos 50 ou 60 anos, podemos perceber que cada geração não apenas enfrentou os desafios de sua época, como também deixou um legado. Os Tradicionais fizeram a construção no pós-guerra, enquanto os Baby Boomers desencadearam todo um conjunto de fenômenos sociais e de mudanças de comportamento. Deram início, ainda, a um novo patamar de evolução tecnológica, que os X estão cuidando de maximizar.
Para quem dá os primeiros passos na carreira, parece cedo para perguntar sobre o legado que os Y darão a quem vem por aí. A perspectiva histórica mostra, no entanto, que o tempo é ainda mais veloz do que podemos supor.

Leandro Guerrero
Socio da DNA Hunter
www.dnahunter.com.br

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SMS: "Me manda uma lista de headhunters"

A frase acima foi dita por um amigo de longa data... ele simplesmente me enviou um SMS pedindo algo do tipo: " Celso, por favor, me mande uma lista dos headhunters". Bem, algumas considerações: eu o conheco há muitos anos e somos bem amigos. Dito isso, posso dizer que o conheco bem, e portanto, e aqui vai o seu perfil: muito ansioso, muito agressivo profissionalmente, da área de vendas, vende muito bem e oscila entre muita motivação e depois quase a depressão... e quando está em "baixa" ele quer mudar de emprego... e ai, tem uns lampejos de "quero sair de lá", "não aguento mais", e por ai a fora...Foi num desses momentos em que ele me enviou o pedido: "...Me mande uma lista de headhunters..."

Bem, minha análise é a seguinte: não adianta pegar uma lista de headhunters, e enviar o CV para quem não lhe conhece ou foi indicado. Digo não adianta, no sentido de não é produtivo (o retorno é muito baixo), pois a chance de um HH ter um projeto com o seu perfil é baixa, além de muitas vezes jogar "contra", isto é, dependendo do nével e situação, pode pegar mal. Então, voce pode me perguntar, "não é conveniente mandar CV a quem não te conhece?" Não, não é. Envie seu CV apenas para quem lhe conhece ou através de uma pessoa em comum.

Queria apenas ilustrar como fazer e o principal: não adianta se desesperar, enviar 1M de CVs. É melhor enviar menos mas para um canal mais qualificado, como na seguinte analogia : se o seu produto é de nicho, entre pagar o custo de uma TV Globo no horário nobre vale mais (price x performance) efetuar um anuncio da MTV em um horário específico. É mais barato e mais efetivo.

Abracos
Celso
www.dnahunter.com.br

(PS: A proposito... não tenho essa lista de headhunters, ok?)

Devo responder a todos os emails?

Esse é um assunto amplo, mas que gostaria de abordar um aspecto, ao menos aquele referente ao nosso mundo corporativo. Recebo muitos emails, com CVs, sem CVs, com pedido, com agradecimento, indicacao, etc. Bem, eu e a torcida do Corinthians, recebemos muitos emails. O ponto aqui é: devo responder a todos? A pergunta faz sentido, pois no mundo em que vivemos, recebemos centenas de emails todos os dias e a dinâmica das empresas, de viagens, reuniões internas, externas, treinamentos, almoços, jantares, e até almoco (sim, ainda tem gente que almoça), não sobra tempo para responder a todos. Ai vem a dúvida, quais emails responder. Neste momento vou focar um pouco mais, vou focar nos emails externos à sua empresa, pois os internos há um protocolo específico a ser seguido. E ainda mais, vou excetuar tambem as malas diretas (solicitadas ou não).
Colocado esse contexto, respondo a questão do título deste post: Acredito que devamos sim responder aos emails externos, ainda que seja pedindo emprego, e você não tem esse emprego ou não tenha idéia se haverá, ou ainda, não saiba se estará empregado daqui X dias. E aqui com algumas ressalvas e protocolos: responda no seu tempo, de acordo com suas prioridades, da forma mais honesta possivel (exemplo: Fulano, recebi e agradeco seu email ou Fulano, obrigado ou Fulano, valeu! ou Fulano, encaminhei ao RH ou Beltrano, ligue para o PABX...). A situação fica ainda pior quando a pessoa que lhe envia o email é algum conhecido seu ou amigo, e você não retorna nada a ele. Apenas "cai no buraco negro" e nunca mais o remetente, e talvez ex-amigo, recebe um retorno. Isso é muito ruim. Digo isso pois escuto frequentemente essa reclamação, de gente buscando emprego dizerem que se decepcionaram com o Fulano (Nome e Sobrenome), pois "o considerava muito e ele nem retornou". Pode ser ainda pior: "tudo bem, uma hora a coisa vira e ele vai ver só, quando ele precisar de algo".
Pessoalmente, procuro, cedo ou tarde, responder a todos os emails, mas as vezes ocorrem falhas, e as vezes com os provedores de emails e o email simplesmente não chega.
Enfim, o que eu quero aqui é que se crie um protocolo de atenção, respeito e agradecimento, que é basico não apenas no mundo dos emails, mas no mundo do relacionamento dos seres humanos, ditos, evoluidos e bem educados. Aos demais, não se aplica nada do que aqui foi apresentado e sugerido.
Abracos
Celso

terça-feira, 29 de setembro de 2009

"Minha mulher quer que eu seja executivo"

A frase acima foi dita por um ex-colega, com quem, hoje, falo com alguma frequencia. Aqui vou chama-lo de João (nome ficticio). João havia saído de uma grande empresa, onde era diretor. Lá ele brigava bastante com tudo e com todos, viajava bastante, opinava, e dizia que não fazia muita politica, era "autêntico"; e tambem frequentemente discutia com a mulher pois ele trabalhava muitos dias até de noite e sua mulher não gostava. Bem, passou o tempo, e por qualquer que seja o motivo ele foi demitido. Após um tempo no mercado ele se recolocou como consultor, inicialmente em uma empresa de consultoria e depois virou consultor com carreira solo. Foi ai que um dia ao telefone eu falando com ele, perguntei:
- " E ai João, como vai a carreira de consultor?".
João: - "Está muito boa, estou gostando bastante, fazendo alguns projetos, ganhando dinheiro, etc... mas minha mulher quer que eu seja executivo de empresa" .
E eu: - "como assim, sua mulher quer? E você, o que você quer?".
[figura] - "Ah, eu estou gostando da consultoria, mas ela acha que é melhor para mim eu voltar a ser executivo".
A historinha acima me fez pensar a respeito. Afinal, quem decide sua carreira, sua vida, o que quer ou nao quer, é você! Uma vez tomada decisao, quem tem que viver aquele "roteiro" escolhido?
Me pareceu que tem alguem se enganando nessa historia, ou o Joao queria ser executivo e nao queria assumir, ou é inseguro, ou quer se mostrar para a sociedade, ou a mulher dele achava mesmo que ele tinha um perfil executivo, ou era bom pois ele nao chegaria cedo em casa e assim nao conveviveriam mais tempo juntos ou ela achava mais "charmoso" ser executivo ...
Deixa para la. Meu ponto aqui é: analise muito bom o que quer fazer de sua vida, profissional e pessoal pois alem de passar rapidamente, é voce quem vai viver aquele caminho, escohido por voce ou não. Seja feliz!
Abracos
Celso
PS: O João recentemente voltou ao mundo executivo como diretor... "como numa novela" que ainda "está no ar", mais a frente contarei outros capitulos a respeito ...

sábado, 5 de setembro de 2009

Como procurar emprego?

A questão que mais escuto é: como faço para procurar emprego?

Bem, como o "como" acima é bastante amplo, vou responder e comentar algumas formas. A primeira delas é: procure emprego empregado! Ou seja, mesmo que você esteja muito chateado, cansado, etc e etc não peça a conta, nao se demita. Continue empregado e busque novas oportunidades. Segundo: através de seu networking pessoal, isto é, através das pessoas com quem você tem contato ou já teve ou terá. Isso significa, as pessoas que são suas amigas mesmo, seus ex-colegas do colégio, da faculdade, da Pós, em seus clientes, em seus fornecedores, em seus parceiros. Assim, busque em suas agendas passadas, caixinhas de cartões, etc. ainda que o telefone naquele cartão tenha apenas "seis" dígitos, o nome da pessoa não mudou...e hoje com as redes de relacionamento você encontra quase todo mundo. Um outro ponto fundamental aqui é: a forma de você abordar seus amigos e ex-colegas. Isso é muito importante, pode te aproximar ou te distanciar do contato. Seja leve, seja sutil, apenas se aproxime e deixe a conversa rolar. Se não tiver que acontecer, ok! Foi melhor assim! Não forçe a natureza da relação.
Bem, é isso, por hoje é só! Como esse tema é recorrente e com muitas nuances, voltarei a ele em outra oportunidade.

Abraços
Celso
www.dnahunter.com.br

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Porque blog?

A idéia de criar este blog é compartilhar. Compartilhar experiências minhas e de outros, encontros e desencontros, achar gente antiga (e nova), e em última instância o que eu quero é ajudar às pessoas. Acho que já faço isso de uma maneira pontual, 101 (um pra um) e agora aqui através da Internet, tenho o espaço de ajudar através da rede. Amplia o potencial. Isso é bom e ruim, como tudo na vida.

Em alguns momentos falarei sobre as situações que vivi, livros que li, filmes que vi, tudo no passado, em outros momentos será sobre o futuro. Algumas situações são pessoais outras falarão sobre ajuda na busca de colocações no campo profissional, principalmente envolvendo a DNA Hunter, minha atual experiência profissional.

Enfim, se quiser participar com idéias, sugestões, críticas :-( , elogios :-), envie um email para celso.malachias@dnahunter.com.br

Abraços
Celso
DNA Hunter (www.dnahunter.com.br)